09 outubro, 2013

alguns nascem estrelas, outros trabalham arduamente para o ser, mas, nem todos estão destinados a tais feitos.
quando esperam de nós aquilo que não tempos capacidade, força ou vontade de lhes dar; quando tudo o que fazemos é correr com medo de cair, falar sem que ninguém nos ouça, viver com medo de morrer.
não necessitam de grande aparato, apenas de uma grande muralha em redor do seu coração.
encontram-se debaixo do mundo, todos os olhos neles, criam inalcançáveis expectativas que, por vezes se apoderam deles e os destroem.
não sabem quem são ou quem ambicionam ser. esperam que todas as suas perguntas obtenham uma resposta.
vagueiam, somente, sobre as nuvens, mas, olham em redor e, palpitantes, medrosamente atormentados pelo desconhecido, estão tão longe do céu.
deixam-se envolver na melancolia e, derrotados, arrastam-se já quase sem força, em direcção à saída. esta vai-se fechando, impedindo-os de sair e mantendo-os prisioneiros.
apercebem-se do tempo que desperdiçaram em inutilidades, futilidades, tolices. esqueceram-se do seu verdadeiro significado. tornaram o mundo que outrora fora uma mão cheia de vida, desinteressante.
no decorrer do tempo, viram desvanecer sonhos e ilusões; casas com fortes e gigantes pilares ouvirem, questionando-se permanentemente do que ali lhes restava.
o mundo é o que fazemos dele e... para ser sincera, não souberam como o valorizar.
a vida é ruim, mas as pessoas não o são. e são elas próprias, as pessoas, que tornam o mundo merecedor da vida.
negam a rejeição, ignoram a destruição, esquecem-se do material de que os sorrisos são feitos.
tudo se inicia no sentido positivo, mas nada impede que termine no sentido negativo.
não somos todos iguais e cada um de nós representa algo, independentemente de modificarmos e passarmos por tamanhos alterações.
não nos abandones aqui. 
vou esperar por ti, assim como tu esperas, indefinidamente.

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