16 agosto, 2016

tenho pensado bastante. das inúmeras vezes em que me perguntaram o que é que eu queria ser quando crescesse, eu nunca soube responder. nunca fui capaz. eles diziam que um dia eu iria saber, que o tempo nos traz o que procuramos. imaginava-me uma viajante do mundo, uma sonhadora, uma captadora de momentos. agora, pela primeira vez, estou certa daquilo que quero fazer. quero descobrir-me entre cada frase e voar nas memórias que me levarão até lá. desejo gostar e desejar não fazer outra coisa. fazê-lo por mim, porque o pintei na tela e não porque necessito de palmas. quero fazer arte! quero acordar com vontade de viver e não de morrer porque almas mortas há já demasiadas e eu estou farta de ser uma delas.

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