Não faz sentido que tudo em ti faça tanto sentido.
Perco-me no tempo porque passo tempo demais a pensar em ti.
Provocas-me uma vontade enorme de escrever, porém roubas-me as palavras deixando-me sem nada que dizer.
Sinto algo agridoce porque gosto mas ao mesmo tempo não, como se desejasse uma brisa suave num dia escaldante de verão mas em vez disso vejo-me forçada a fugir porque se avista uma grande ventania.
Não faz sentido que cada segundo pareça só mais um, e que a saudade exista.
Fecho os olhos e idealizo-te na minha cabeça, lembro-me como se fosse ontem. Cada traço, imagem, gesto; tão longe mas ao mesmo tempo tão perto.
Estou perdida e não sei como voltar. Vagueio algures no pensamento, mas encontro-me permanentemente enfeitiçada pelo teu olhar.
Odeio-te porque me fazes sentir assim, odeio-te porque gosto de ti.
Sei lá eu o que é gostar, muito menos de ti.
As ondas do mar baloiçam fazendo soar uma bela canção de embalar; fazem-me adormecer e sonhar, mas tudo o que vejo és tu.
Tenho de acordar!
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